quarta-feira, 7 de maio de 2014

O agora


por Eder Ferreira


olhei para o tempo
e vi rastros de maldade
insanos pensamentos
refletidos, esvoaçados
já tão entrelaçados
à loucura humana
presos às mãos
cheias de sangue
que a história premia
como vitoria de alguém
sem pressa, sem presa
ao prazer do caçador
na barba de vossa alteza
o rei eleito, democraticamente
pela maioria, por ninguém
pelo amor de algum deus
já tão fatigado
que nem mais aceita
tantas falsas orações