por Eder Ferreira
doce
presente
ardente
que mente
quando diz
que não me ama
louca
boca
que morde
que suga
e acende
o fogo
de nossa cama
rouca
voz
que fala
ao ouvido
bem baixinho
sem gritos
tão contidos
tão calados
lábios
vermelhos
que selam
o encontro
de nossos corpos
já grudados
sussurros
surgidos
em grunhidos
de paixão
incontida
num desejo
só escuto
na espera
de tua boca
tão louca
querendo
teu doce beijo
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