por Eder Ferreira
Não há solidão mais pungente
Que o lento passar das horas
Arrastadas, em direção à aurora
A cada madrugada eloquente
E nesse pesar que se revigora
Vem o lamento da saudade atroz
As vezes sem pressa, as vezes veloz
A libertar a tristeza que aflora
Sentindo as dores da alma atada
Que ainda não pôde ser amada
Pelo tempo que outrora se perdeu
Não há saudade que se reprima
Somente uma loucura que domina
Este coração que ainda não foi seu
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