por Eder Ferreira
Espaços abertos
entre o céu e a terra
Ar puro, rarefeito
sob o efeito da mãe natureza
Calmaria que se levanta
na eterna luta
entre a paz e o caos
Espaço preenchido
pelo grito dos ventos
que como rebentos
se distanciam sem pressa
As folhas então caem
Os galhos estalam
Os pássaros se calam
ao soar da ventania
E aquela calmaria
que outrora se fez regra
agora é a lei natural
do quente e do frio
entre a nuvem e o rio
na batalha sem trégua
da leveza do ar
contra a dureza da terra
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