por Eder Ferreira
No meio do arraiá, quando todos festavam
Chegou sorrateiro, o futuro e vil assassino
Aquele que os festeiros ainda ignoravam
Mas que logo celebraria um terrível destino
Enquanto brincavam com a animada quadrilha
Ele espreitava, próximo à fogueira de São João
Todos bem vestidos, sozinhos ou em família
Comiam e bebiam, sempre na maior animação
Até que, súbito, como o estourar de pipocas
O caipira disfarçado então saiu de sua toca
Sacando sua arma, declarou guerra à vida
O sangue frio jorrou onde só havia alegria
Gritos de horror substituíram as cantorias
Estava feita a festa de um louco homicida
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