por Eder Ferreira
Erros eternos
Fraternos pecados
O amor que ainda dói
A ferida aberta
São todas formas certas
de se viver aos pedaços
Fragmentos humanos
Pedidos profanos
a um deus invisível
Momentos felizes
Meros deslizes
de uma alma falível
Fato puro, concreto
é todo mal obsceno
radicalmente sereno
Sem lastima ou afeto
Perdão sem sentido
ao um coração ferido
por não saber viver
Sem mais o que dizer
Nada para fazer
Nada que já foi feito
E nada que se fará
Pois o último pecado
é nada mais que a véspera
do próximo que virá
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