por Eder Ferreira
Nos sorridentes semblantes que vejo
Enxergo a verdade instriseca dos dias
Desses tempos, de orações e orgias
De toda a riqueza que não mais desejo
Felizes risos, em rostos desfalecidos
Momentos regados a vinho e caviar
Um papinho antes do opulento jantar
Uma falsa prece a um deus já esquecido
Enquanto a festa vai até altas horas
Envenenando a noite e a doce aurora
O mundo observa essa eterna avareza
Vidas fartas... na verdade tão senis
Nem percebem que estão nas garras vis
Do infeliz e mesquinho deus da riqueza
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