terça-feira, 6 de setembro de 2011

Face oculta


por Eder Ferreira


Lua branca, de prata, iluminada

Que faz toda noite sua viagem

Livre, a contemplar a paisagem

Brilhante, mágica, quão afamada


Ao redor de tudo para sempre gira

No vazio longínquo, exorbitante

Aparece sempre, a todo instante

mostrando uma face; nunca de vira


Talvez por isso seja tão majestosa

Em sua viagem, tão bela, formosa

Sem nunca se mostrar inteiramente


Invejo-te muito, senhora enluarada

Pois gostaria de ocultar na madrugada

meus erros, como fazes eternamente

2 comentários:

  1. Obrigado... mas não cale tua alma não, senão como vai criar novas poesias para emocionar nossos corações? Hehehe. Um grande abraço!

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