por Eder Ferreira
Risco o grande céu com meu dedo
Desenho belas e cintilantes estrelas
Sem culpa alguma, sem nenhum medo
Na esperança de, talvez, um dia tê-las
Apago os quasares, crio nebulosas
Pinto de vermelho os aglomerados
Desviando as distâncias numerosas
Dos tempos e espaços acelerados
A aquarela celeste, a azulada pintura
Plagiando e recriando as constelações
Do leste ao oeste, a galáctica moldura
Misturando as tintas nesse negro gel
Retas, sentimentos, curvas e emoções
Torno-me o astronômico artista do céu
Lindo poema. Adoro esse conjunto de rimas.
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