quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma última gota de amor


por Eder Ferreira

Meu sangue ficou preso
Numa gota singular
Que não cai
Que não vibra
Apenas fita a existência

Um pedaço de fluido
Que não flui mais
Em um espinho solitário
Que aponta ao infinito

Meu sangue é negro
Como a escuridão na noite
E vermelho rubro
Como a paixão que me corroi

Mas não tem brilho como a flor
Que ostenta o espinho
Por não mais fazer meu coração
Pulsar por um ser amado

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