por Eder Ferreira
Não é sempre que a palavra plagio surge em algum meio de comunicação, mas quando aparece, já causa todo tipo de pânico. Lendo uma linhas digitais numa dessas comunidades virtuais, descobri que uma afamada banda de pop/rock/emocore, ou qualquer assim, estaria sendo acusada de plagiar outras bandas. Não vou entrar de cabeça nesse assunto, até porque só li a tal noticia de relance, sem mais detalhes, e nem vou dizer o nome da banda em questão, por motivos éticos.
A palavra plágio, por definição, deve ter algum sentido. Não vou sair atrás dum dicionário agora, mas deve ter. Porém, sem léxico algum, tal palavra nos remete a outra: cópia. Já na Grécia antiga, o filósofo Platão refletia muito sobre tal assunto. Dizia ele que existe um mundo perfeito e imutável, o das idéias, e que nosso mundo material não passa de uma mera cópia dessa perfeita idealização. Um exemplo: no mundo das idéias existiria um cavalo perfeito, sem defeitos, lindo, forte, saudável e tudo mais. Enquanto isso, em nosso mundo de carne, osso e metal, existem os cavalos que tanto conhecemos. Porém, esses equinos reais seriam apenas cópias do tal cavalo ideal. E, assim como uma folha fotocopiada (para evitar xerocada), a cópia não fica exatamente perfeita. Por isso um cavalo real pode ficar doente, não ser tão bonito como se imagina e, claro, pode morrer.
Isso se aplicaria a tudo e a todos. Só que o processo de cópias não para aí. Tudo o que existe no mundo real pode ser copiado. Um quadro, uma escultura, um texto (Deus me livre!) e até uma banda. Mas, quanto mais se copia algo, mais imperfeito fica.
Pois bem. Se a tal banda plagiou (ou copiou, como preferirem) outra, segundo Platão, a tendência é de que ela não conseguirá alcançar a perfeição que tanto busca. Se bem que, sinceramente, nunca gostei dessa banda copiadora. Sempre achei o som deles sem conteúdo. Talvez seja o sinal evidente da imperfeição defendida pelo discípulo de Sócrates (Platão, caso surja dúvidas).
Espero que esse exemplo não seja seguido, e cada um crie aquilo que lhe surgir na cabeça, e não copie de outros. “Nada se cria, tudo se copia” é um dos piores ditados já criados (ou copiados) até hoje.
Só mais uma coisa: esse texto que aqui chega ao fim não é uma cópia, mas, nem por isso é perfeito, já que no mundo das idéias existe um texto perfeito e blá, blá, blá...
A palavra plágio, por definição, deve ter algum sentido. Não vou sair atrás dum dicionário agora, mas deve ter. Porém, sem léxico algum, tal palavra nos remete a outra: cópia. Já na Grécia antiga, o filósofo Platão refletia muito sobre tal assunto. Dizia ele que existe um mundo perfeito e imutável, o das idéias, e que nosso mundo material não passa de uma mera cópia dessa perfeita idealização. Um exemplo: no mundo das idéias existiria um cavalo perfeito, sem defeitos, lindo, forte, saudável e tudo mais. Enquanto isso, em nosso mundo de carne, osso e metal, existem os cavalos que tanto conhecemos. Porém, esses equinos reais seriam apenas cópias do tal cavalo ideal. E, assim como uma folha fotocopiada (para evitar xerocada), a cópia não fica exatamente perfeita. Por isso um cavalo real pode ficar doente, não ser tão bonito como se imagina e, claro, pode morrer.
Isso se aplicaria a tudo e a todos. Só que o processo de cópias não para aí. Tudo o que existe no mundo real pode ser copiado. Um quadro, uma escultura, um texto (Deus me livre!) e até uma banda. Mas, quanto mais se copia algo, mais imperfeito fica.
Pois bem. Se a tal banda plagiou (ou copiou, como preferirem) outra, segundo Platão, a tendência é de que ela não conseguirá alcançar a perfeição que tanto busca. Se bem que, sinceramente, nunca gostei dessa banda copiadora. Sempre achei o som deles sem conteúdo. Talvez seja o sinal evidente da imperfeição defendida pelo discípulo de Sócrates (Platão, caso surja dúvidas).
Espero que esse exemplo não seja seguido, e cada um crie aquilo que lhe surgir na cabeça, e não copie de outros. “Nada se cria, tudo se copia” é um dos piores ditados já criados (ou copiados) até hoje.
Só mais uma coisa: esse texto que aqui chega ao fim não é uma cópia, mas, nem por isso é perfeito, já que no mundo das idéias existe um texto perfeito e blá, blá, blá...
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