por Eder Ferreira
“És belo, és forte, impávido colosso”
ver um corrupto apertar o meu pescoço
e depois, sair correndo como um “raio vívido”
para, “deitado eternamente em berço esplêndido”,
contar seus “verdes-louros”
num paraíso fiscal.
Pois “nossos bosques tem mais vida”,
mas nossos bolsos estão vazios,
e “a imagem do cruzeiro resplandece”
o medo do Real também entrar em crise
“Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve”-se quem puder!
“Dos filhos deste solo és mãe gentil”?
Era melhor ter nascido órfão!
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